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Quatro passos para o sexo anal ser bom para os dois
á foi um tabu, mas agora popularizou. Mesmo que seja no dia de aniversário de namoro ou casamento, uma hora uma tentativa vai rolar.

Já foi um tabu, mas agora popularizou. Mesmo que seja no dia de aniversário de namoro ou casamento, uma hora uma tentativa vai rolar.

A maioria dos homens deseja ardentemente, há mulheres que se entregam sem reservas e adoram, outras só de vez em quando, e tem uma galera que DETESTA – uma ex-panicat andou dizendo por aí que perdeu o namorado porque não gosta “de dar o bumbum”.

Em comparação com a vagina, o ânus não é anatomicamente, digamos assim, feito para o sexo. Mas a boca também tem função de alimentação e a gente faz uma porção de coisas com ela…

Por isso, atente para estes quatro pontos importantes:

1. Introduza o assunto. A não ser que a sua parceira seja fissurada na prática, será necessário um certo grau de intimidade sexual para que a mulher se sinta segura e confie em você. Portanto, não tenha pressa.

Explore a região anal dela durante as transas e vá sacando se ela aproveita e relaxa. Nada de ir colocando o dedo de supetão.

Com calma, você pode, durante o sexo oral, passar a língua por lá ou a ponta do dedo só na parte externa.

2. Arrisque na hora certa. Nada de tentar durante aquelas trepadinhas mequetrefes. Menos ainda quando vocês estiverem bêbados.

Perceba que há dias e dias: quando o intestino está com mau funcionamento, a sensação de alguma coisa entrando quando há o que sair pode ser muito desconfortável para ela. Tem que ser naquele dia em que a moça está muito doida de tesão.

Teste a frase “quero comer seu c…” (ou algo mais fino, se ela não for chegada em sexo verbal) e avalie se o “não” dela tem potencial para virar um “sim”.

Passe a glande na entrada, sem penetrar, só para brincar. Faça uma penetração vaginal e vá brincando lá na porta dos fundos com o dedo. Tenha por perto camisinha e lubrificante.

3. Prepare o terreno. A membrana mucosa do reto é muito fina e se rompe com facilidade. Por não ter cicatrização rápida, é vulnerável a infecções.

Se o machucado aumenta, pode transformar-se numa fissura e em casos mais graves (e menos frequentes) numa fístula – vá por mim, isso é muito ruim!

Como o ânus não tem lubrificação natural, é imprescindível o uso de lubrificante à base de água, pois os muito oleosos podem prejudicar a integridade do látex da camisinha.

Aliás, seu uso também é fundamental: a prática do sexo anal sem preservativo é a mais predisposta à contaminação de DSTs!

4. Vá fundo — mas devagar. Quando perceber o nível de excitação, massageie o ânus da parceira com um dedo já com lubrificante. Vá devagar. Ao sentir que ela está relaxada, insira dois dedos. Faça movimentos de vaivém lentamente.

Coloque a camisinha em seu pênis e introduza-o vagarosamente. Para iniciar, evite a posição “de quatro”. Ela permite penetração mais profunda e pode doer à beça, além de deixar a mulher sem controle nenhum.

A velha e boa papai e mamãe ou a “de colher” (de ladinho) podem ser bem melhores. Lembre-se que, se a parceira contrair o esfíncter anal, ela vai ter dor e o negócio vai ser um fracasso.

Geralmente a glande entra, mas em seguida você sente a resistência. Tenha paciência para aguardar o relaxamento e continue a penetração.

Não seja vigoroso: você pode machucá-la. Se ela pedir para retirar o pênis antes mesmo que você tenha gozado, atenda. Uma próxima vez, quem sabe, você poderá ir até o final.

Colocar um vibrador para massagear o clitóris dela pode ser bem interessante. Quando retirar o pênis, segure a camisinha para que ela não escape. Não seja bobinho: não é porque essa transa foi sensacional que a gata vai querer repetir a dose sempre!

Ana Canosa é psicóloga clínica, terapeuta e educadora sexual, e acredita que o sexo anal pode ser prazeroso quando há consenso de ambos, muita excitação e prática segura, com preservativo.

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